quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Atirador Guilherme Paraense, nosso primeiro ouro olímpico

Guilherme Paraense, primeiro brasileiro a conquistar uma Medalha de Ouro Olímpica, nasceu em Belém no dia 25 de Junho de 1884. Morreu no Rio de Janeiro em 18 de Abril de 1968. Quando tinha 5 anos, a família mudou-se para o Rio de Janeiro, onde ele viria a frequentar a Escola Militar do Exército. Tornou-se soldado aos 18 anos e posteriormente cabo, até chegar a tenente na década de 1910. Nessa época, passou a competir como atirador, em representação do Fluminense Football Club. Foi um dos 25 atletas convidados para participar na primeira delegação brasileira a ir a uma Olimpíada, mais precisamente aos Jogos Olímpicos de Antuérpia, em 1920. Embarcou com mais sete companheiros, a bordo do navio “Curvello”, todos por conta própria. Desembarcaram em Lisboa, de onde prosseguiram de comboio para a Bélgica, visto terem sido informados que o navio não chegaria a Antuérpia a tempo de poderem participar nos Jogos. Depois de uma viagem de 27 dias até à capital belga, foram-lhes roubadas as armas e as munições durante o transbordo para Antuérpia. Com tantos percalços, chegaram aos Jogos bastante desmoralizados, com fome e sem material desportivo. Impressionados com a situação dos colegas, os atiradores norte-americanos emprestaram-lhes armas e munições modernas, fabricadas especialmente pela empresa Colt. Com elas, vieram a ganhar medalhas de Ouro, Prata e Bronze. Paraense venceu a prova de revólver a 30 metros, obtendo 274 pontos dos 300 possíveis e conquistando a primeira Medalha de Ouro Olímpica brasileira. Ganhou ainda uma Medalha de Bronze por equipas, na prova de pistola livre a 50 metros.O detalhe é que suas vitórias foram conquistadas com uma arma emprestada por um atirador da delegação americana que, entusiasmado com o talento do paraense, também o presenteou com a arma, no final das olimpíadas.
Revolver Colt usado por Guilherme Paraense, na Antuérpia. No regresso ao Brasil, foram recebidos triunfalmente no porto do Rio de Janeiro e homenageados pelo presidente da República, Epitácio Pessoa. Antes de encerrar a carreira de atirador, em 1930, Guilherme Paraense foi ainda Campeão nos Jogos Sul-Americanos de 1922 e no I Campeonato Brasileiro de Tiro em 1927. No Exército, chegou à patente de tenente-coronel em 1941, passando à reserva em 1952. Era casado e pai de três filhos. Morreu aos 83 anos, vítima de enfarte. O polígono de tiro da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, foi baptizado com o seu nome, em sua homenagem.
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